No centro do Isolamento
Domingo, 12 de Março de 2006
Turbilhão de nada
turbilhao.jpg


Vivem-se dias de confusão
Onde não há mundo que não se desfaça
Onde a certeza se constrói em solo movediço
E se vai perdendo afundada
Num endurecer de enguiço
Em todo um turbilhão de nada.

Assim se monta e desmonta
Um coração em mil andaimes
Seguro sobre uns e outros tantos
Fonemas e idiomas distantes
Perpetuando-se o teatro de desencantos
Em olhares que se procuram por instantes…


publicado por V. Pimenta às 03:38
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1 comentário:
De Francesco Leite a 8 de Junho de 2016 às 16:03
Você passa na mensagem do poema o que almejou passar. Em uma década a mensagem continua viva aos tempos atuais, em muitos corações neste planetinha que vivemos. Excelente!


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