Nunca julgo almas
Se elas fazem como eu
Não é imitando os outros
Que mostram aquilo que é seu
E vejo-me no paradoxo
De enrolar de cantiga
A condição que me intriga
E o que o povo faz nosso
Como cães que se matam pelo osso.
Se ainda fosse por prata
Tanta iniquidade
Valeria vender a verdade
Ao preço do pastel de nata