No centro do Isolamento
Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2005
Galeria
Não há sonho que a realidade não desfaça
Num acordar
A gravata que no meu pescoço enlaça
Neste constante sentido
A confusão que me encaminha
Retido
Neste corredor de um caminho só.
Por muito que fique estanque
Há alguém que me empurra
A uma porta final que me aguarda
Em frente.
Se é esta vida
Uma galeria de uma visita só
Quero-a guardiã dos melhores quadros
Obras de arte, os meus momentos
Bons e maus
Dignos de expor
Perdidos alguns quando a minha mente se tornar pó.