No centro do Isolamento
Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2006
Efémera
Apercebe-se intrigada
A mente
Da velocidade do passar do anos
Que tão rápida se torna
Que se me questiona
Se o tempo chega para deixar marcas.
Os homens sucedem-se intempestivos
Entre mortos e nascidos
Desde novos condenados
A um tempo a cada hora minguante
Que limita o abrir das asas.
E passa e se esgota o tempo
Sem eu ver nada de novo de mim em outros
Se não a escrita cutânea dos dias
Tão impiedosa quanto bela
E com ela efémera nos tornamos
Se nada cravarmos na mente dos homens...